miércoles, abril 24, 2019

O brado da vitória

"E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito." (João 19.30)

"Está consumado" parecem as palavras de uma pessoa que já não quer mais na vida. É tipo se estivesse dizendo "Acabou", "Já era". Mas na cruz, foi o mais grande grito de vitória da história da humanidade. 

Muitas coisas estavam se consumando. Eu queria trazer pelo menos 5 coisas:
  1. Todas as profecias, promessas, e 'tipos de salvador' foram cumpridas. Já não seria mais necessário um profeta que nos lembre que temos que voltar para Deus, porque o próprio Cristo vai nos lembrar isso, pelo Espíritu Santo, em nossas vidas.
    Já n
    ão é necessário nem Moisés, nem Melquisedeque, nem José, nem Noé, nem Davi, nem Judá, nem Aaron... Cristo é melhor que todos eles. Cristo é o 
  2. Todos os sacrificios já não são mais. De manhã e de tarde faziam sacrifícios. Até quando sangue inocente teria que ser derramada pelos pecados? Está consumado foi o brado que acabou com isso. 
  3. A sua obediência foi consumada. Enquanto em Adão fomos desobedientes, em Cristo e só nEle somos obedientes ao Deus. Não pelas nossas boas obras, mas pela obra perfeita de Jesus. Essa obediencia foi nos imputada. Pra sempre. 
  4. A ira de Deus foi consumada. Não poderíamos confiar num Deus injusto. Então, Jesus bebeu até a última gota do cálice da ira de Deus para que todo aquele que nEle crê, não tenha que bebé-lo. Nem toda a humanidade em toda a história poderia dizer "está consumado", porque a obra de seres finitos não podem satisfazer a ofensa à um Deus infinito. Só Cristo poderia fazer isso. 
  5. Jesus quebrou definitivamente o poder de Satanás, o pecado e a morte. Quando penduraram Jesus na cruz, Ele pendurou pra sempre o poder do Satanás, o pecado e a morte. Mesmo tendo uma natureza pecaminosa, agora em Cristo podemos vence-la. Satanás vai fugir do jeito que fugia de Jesus.
    Chegará o dia que Jesus, com as chaves da morte na mão, dirá: solta os meus; e viveremos pra sempre com Ele. 
Cada uma dessas coisas deveriam nos maravilhar, mas tem mais: A Biblia nos fala que nossos corações são idólatras. O primeiro mandamento nos lembra disso. Tudo pode se tornar um ídolo. Como disse João Calvino "nossos corações são verdadeiras fábricas de ídolos". E todos nós temos ídolos. Como eu posso reconhecer meus ídolos? Você tem que se fazer a seguinte pergunta: Que coisa, se Deus tirasse de sua vida, a sua vida perde seu significado? Marido? Esposa? Filhos? Trabalho? Status? Sucesso? 
Olha... Deus não compete com ninguém. Quando alguém lhe pertence, Ele exige exclusividade. E faz isso tirando de nossas vidas os nossos ídolos. Então, enquanto nós oferecemos sacrificios aos nossos ídolos, Deus vai tirar de nós os ídolos. E, como sacrificamos aos ídolos? Quando você sacrifica tempo de sua família pro ídolo do trabalho; quando vc sacrifica afeto que pertence aos seus filhos pro ídolo do ego; quando você sacrifica seu olhar exclusivo pra seu cônjuge olhando outro homem ou mulher. Sacrificamos porque precisamos da aprovação barata desses ídolos. Os ídolos consomem nossas energias, amor, carinho, afeto. Então estamos cansados, esgotados. 
O pior é que todos nossos ídolos são reflexo de todas as áreas das nossas vidas onde Cristo não é suficiente. Não é suficiente a Sua aprovação: procuramos outras aprovações. Não é suficiente o Seu afeto: precisamos de afeto substituto. Não é suficiente o esposo ou esposa que Ele nos deu: olhamos pra outros homens/mulheres comparando com nossos cônjuges, e achamos eles ou elas melhores que o dom que Deus tem nos dado em nossos esposos ou esposas. Tudo isso são sinais que Cristo não é suficiente. 
Então, o brado "está consumado" é um convite de Jesus para já não sacrificar nunca mais nada aos ídolos. 
Só em Cristo não precisamos nada, porque tudo está nEle. Está consumado. Tudo. 

4 considerações para ministérios urbanos

As cidades são verdadeiros ecossistemas. Sua diversidade social é altamente complexa e a interação entre os indivíduos não é diferente. Um dos membros do ecossistema da cidade é a igreja. Como parte dela, mas ao mesmo tempo diferente (aplicando a idéia de que "estamos no mundo, mas não somos do mundo", segundo João 17), deve salvaguardar um conjunto de normas, que lhe vão permitir continuar sendo sal e luz na terra. Não é moralismo, mas o que podemos obter das Escrituras em textos como Jeremias 29: 4-7 ou Atos 2: 41-47, para mencionar apenas alguns.

Hostilidade para com o Evangelho é um assunto que o Senhor Jesus Cristo já nos falou no Evangelho de Lucas: "Quem vos ouve a vós a mim me ouve; e quem vos rejeita a vós a mim me rejeita; e quem a mim me rejeita rejeita aquele que me enviou". Isso vai acontecer. É um fato que nem todos na cidade estarão dispostos a ouvir a mensagem do Evangelho, assim como muitos vão rejeitá-la de forma agressiva. "Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós." (Mateus 5: 11-12).

Além da hostilidade e rejeito (ao Evangelho) das pessoas de coração duro, e confiando que Deus nos prometeu que ia estar conosco até o fim, as pessoas que queremos nos envolver com ministerio urbano (na plantação e na revitalização de igrejas) temos que prestar atenção em certas áreas onde deveríamos estar nos capacitando permanentemente para poder compartilhar muito melhor as boas novas do poder transformador de Cristo, do jeito que fala Susan Baker, co-autora do livro 'The urban face of mission: ministering the gospel in a diverse changing world'.

1. O poder modelador da cultura. Antes de abordar a missio dei em qualquer cidade, grande ou pequena, temos que entender quão profundamente nossa cultura atingiu nossas proprias vidas. Eis que esse poder influencia o estilo e conteúdo de nosso ministério. A cultura da cidade é sustentada na cosmovisão que influencia todas as áreas dela. Somos parte do ecossistema e, mesmo atuando contraculturalmente, não somos totalmente impermeáveis à cultura. Todos e cada um dos que trabalhamos num ministério urbano precisamos estudar como e quão profundo essa cultura tem nos atingido, ao mesmo tempo que deixamos que o Evangelho da graça possa fazer seu trabalho de dentro de nos pra fora, até nos transformar em verdadeiras luzes no meio dos cantos mais escuros da sociedade. Não é ser totalmente impermeável à cultura (que nos leva ao fanatismo religioso), nem ser totalmente permeável (que nos leva ao liberalismo bíblico). Gosto muito das palavras de Harvie Conn: "O centro do Evangelho sempre deve ser especifico para o contexto... mas o centro sempre é o centro, seja Jesus o Mesías ou seja Jesus o Senhor. A "mesmice" do Evangelho não se ve corroído pela particularização do Evangelho cuando é apresentado. Simplesmente se torna específicamente apropriado". Porém, é a primeira consideração: "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:2)


2. A necessidade de uma vida encarnacional. É muito mais fácil teorizar da vida encarnacional (que se encarna) do que implementar... ainda mais na propria vida. Sua importância é puder chegar fazer parte das pessoas onde você está servindo (Cristo se fez um de nós, mas sem pecado), entender às pessoas, comprender as suas lutas, para puder confrontar todos os aspectos da auto-suficiência que atua contra a mensagem da graça de Cristo, com a pregação da Palavra de Deus. O ministério urbano deve ser relevante para que seja eficaz, no prático e nas Escrituras. Quando Deus entra no mundo na pessoa de Cristo, fez-lo vindo à morar conosco. Lance Ford e Brad Brisco (no livro "Next door as it is in Heaven") destacam a palavra eskenosen do grego (literalmente levantar um barraco) como a palavra chave de uma vida misional encarnacional. Eugene Peterson, na sua tradução libre da Biblia (The Message), traduce João 1:14 como "A Palavra se fez carne e sangue y se mudou ao nosso bairro". Isso faz ao cristianismo único. Não existe outra religião no mundo onde seus deuses se tornassem num de nós para viver o estilo de vida que nós deveríamos viver e morrer a morte que nós deveríamos morrer. Este mensagem é difícil de aceitar. Então a vida encarnacional permite-nos ecoar as vidas transformadas pelo Evangelho de Jesus Cristo, mas de maneira contextualizada, real, perto, vizinha, amiga. Não devemos confundir 'contextualização' com 'relativização' da Palavra de Deus. É por isso que o ponto anterior é importante, para não cair no poder modelador da cultura que tentará, de qualquer jeito, relativizar as Escrituras.

3. O perigo de não cuidar da nossa espiritualidade. O ministério, ainda mais se é desenvolvido sozinho, pode ser muito perigoso, considerando que Satanás tentará  inducir-nos colocar nossos afetos em outras coisas além de nosso Senhor. Bonhoeffer diz que há uma necessidade cristã de comunidade que nos aproxima de Deus e ao próximo. 
A tarefa mais difícil no ministério urbano é permanecer de bom humor, servindo os outros com otimismo, com uma alta e evidente espiritualidade. O ministério exige estar dando constantemente; o ministério urbano particularmente, ainda mais. Mas você não pode dar o que não tem. Se você não está recebendo apoio espiritual, então vc tá indo direito pro esgotamento fisico e espiritual.
Considerando que a maior parte dos relacionamentos nas cidades são relacionamentos de consumo (e poucos relacionamentos são de pacto), as disciplinas espirituais devem ser prioridade, porque nos ajudam em nosso caminhar cristão. Da mesma forma em que as pessoas podem ser muito disciplinadas no esporte, a leitura da Biblia, a oração, a meditação na Palavra deveriam ser nossas práticas diarias. 

4. A necessidade de avaliação. Em tudo planejamento existe uma avaliação que nos permite ou continuar pra frente no trabalho, ou corrigir quando se esta fazendo errado. Muitos dos erros no ministério poderiam ser corrigidos se implementar um processo de avaliação. É necessário avaliar regularmente liderança, programas, recursos para manter um ministério eficaz. O Apóstolo Paulo pede pro Tito avaliar à igreja em Creta para potenciar a eficácia do ministerio da pregação da Palavra na cidade.
Hoje mais do que nunca, com as mudanças dinámicas nas comunidades urbanas, aquilo que foi uma ferramenta útil, provavelmente já não é, tanto por ter se tornado irrelevante ou mesmo porque pode estar se fazendo errado. Então as avaliações permanentes são muito boas.

Nenhuma dessas considerações são regras absolutas. Porém são proveitosas no desenvolvimento de ministérios urbanos sadios. Creio que estes considerações, nas mãos de nosso Senhor soberano, podem ser muito boas no preparo de pastores, plantadores de igrejas e lideres, para eles ser eficaces no seu chamado ministerial. Susan Baker diz que os lideres urbanos precisam de treino desenhado à medida nestas áreas. Concordo com ela quando diz "Independentemente de seu treinamento ser formal em uma sala de aula do seminário ou informal enquanto caminham com um mentor lado a lado pelas ruas, os líderes urbanos devem aprender como usar o poder de Deus para combater os muitos desencorajamentos que enfrentam. Eles devem estar preparados para levar o evangelho integral às nações que entram em nossas cidades".

viernes, abril 12, 2019

4 consideraciones en ministerios urbanos

Las ciudades son verdaderos ecosistemas. La diversidad social de las mismas es altamente compleja y la interacción entre los individuos no es diferente. Uno de los miembros integrantes del ecosistema de la ciudad es la iglesia. Ella como parte del todo, pero al mismo tiempo distinta (aplicando la idea de que "estamos en el mundo, pero no somos del mundo" según Juan 17), debe resguardar ciertos padrones, no obstante está inserta en la ciudad. No es moralismo, sino lo que podemos desprender de las Escrituras en textos como Jeremías 29:4-7 o Hechos 2:41-47, por mencionar solo un par.
La hostilidad hacia el Evangelio es una advertencia que el mismo Señor Jesucristo nos adelantó en el Evangelio de Juan: "El que los escucha a ustedes, me escucha a mí; el que los rechaza a ustedes, me rechaza a mí; y el que me rechaza a mí, rechaza al que me envió". Va a ocurrir. Es un hecho que no todos en la ciudad estarán dispuestos a escuchar el mensaje del Evangelio, como también otros tantos lo rechazarán agresivamente: "Bienaventurados serán cuando los insulten y persigan, y digan todo género de mal contra ustedes falsamente por causa de mí. Regocíjense y alégrense porque la recompensa de ustedes en los cielos es grande, porque así persiguieron a los profetas que fueron antes de ustedes" (Mateo 5:11-12).
Pero más allá de la hostilidad y rechazo de los de corazón duro, y bajo la confianza de que Dios estará con nosotros hasta el fin de los tiempos, quienes pretendemos involucrarnos en el ministerio urbano (tanto en plantación como en revitalización de iglesias) debemos prestar atención a algunas áreas problemáticas donde deberíamos estar capacitándonos permanentemente para poder compartir de la mejor manera las buenas nuevas del poder transformador de Cristo, como plantea Susan Baker, co-autora del libro 'The urban face of mission: ministering the gospel in a diverse changing world'.

  1. El poder modelador de la cultura. Antes de abordar la missio dei en cualquier ciudad, grande o pequeña, necesitamos entender qué tan profundamente nos ha modelado nuestra cultura, ya que ese poder modelador influye en el estilo y contenido de nuestro ministerio. La cultura de la ciudad está sustentada en una cosmovisión que influye en todas las áreas de la misma. Somos parte del ecosistema y, aunque podemos actuar contraculturalmente, no somos totalmente impermeables a la cultura. Todos y cada uno de quienes desarrollamos un ministerio urbano necesitamos estudiar cómo (y en qué profundidad) esa cultura imperante nos ha afectado, al mismo tiempo que trabajamos para que la cosmovisión bíblica del Evangelio de la gracia de Jesucristo opere desde dentro hacia afuera de nosotros, hasta que seamos verdaderos faros de luz en medio de los rincones más oscuros de la sociedad. No se trata de ser totalmente impermeables a la cultura (lo que nos lleva al fanatismo religioso), como tampoco ser absolutamente permeables (lo que nos conduce al liberalismo bíblico). Adhiero a las palabras de Harvie Conn, citadas por Baker en el libro antes mencionado: "El centro del Evangelio siempre debe ser específico para el contexto... pero el centro sigue siendo el centro, ya sea Jesús el Mesías o Jesús como Señor. La similitud del Evangelio no se ve erosionada por la particularización del Evangelio cuando se presenta. Simplemente se está haciendo específicamente apropiado". Sin embargo, es la primera consideración a tener presente: "No os conforméis a este siglo, sino transformaos por medio de la renovación de vuestro entendimiento, para que comprobéis cuál sea la buena voluntad de Dios, agradable y perfecta" (Romanos 12:2).
  2. La necesidad de una vida encarnacional. Es mucho más fácil teorizar sobre la vida encarnacional, que implementarla... mucho más en nosotros mismos. Su importancia radica en ser uno con las personas a las que se sirve (Cristo se hizo como uno de nosotros, pero no pecó), entenderlas, y comprender las luchas que enfrentan, para así poder confrontar todos los aspectos de autosuficiencia que operan en contra del mensaje de la gracia de Cristo, con la predicación de la Palabra de Dios. El ministerio urbano debe ser relevante para que sea efectivo, tanto en lo práctico, como también obligatoriamente en lo Escritural. Cuando Dios entra al mundo en la persona de Cristo, lo hace viniendo a habitar entre nosotros. Lance Ford y Brad Brisco (en "Next door as it is in heaven") destacan la palabra griega eskenosen (literalmente levantar una carpa) como rectora de una vida misional encarnacional. Eugene Peterson, en su traducción libre de la Biblia (The Message), traduce Juan 1:14 como "La Palabra se hizo carne y sangre, y se mudó a nuestro vecindario". Este acto es el diferencial del cristianismo. No existe otra religión en el mundo en la cual sus dioses se transformen en uno de nosotros para vivir en medio de nosotros. Es más: solamente nuestro Dios se hace uno de nosotros y vive entre nosotros, vive la vida que nosotros deberíamos vivir, muriendo la muerte que nosotros deberíamos morir. Ese mensaje es complejo de aceptar; entonces la vida encarnacional nos permite hacer eco de vidas transformadas por el mensaje del Evangelio de Jesucristo, pero de manera contextualizada, real, vívida, vecina, amiga. No debemos confundir 'contextualización' con 'relativización' de las Escrituras. Por eso el punto anterior es importante de manejar, para no ceder al poder modelador de la cultura que buscará, por todos los medios, relativizar las Escrituras.
  3. El peligro de descuidar nuestra propia espiritualidad. El ministerio, sobre todo si se vive de manera muy solitaria, puede ser extremadamente peligroso, ya que las sutilezas de Satanás buscarán subvertir los afectos que deberían ser solamente para el Señor. Como plantea Bonhoeffer, hay una necesidad cristiana de comunidad que nos aproxima a Dios y al prójimo. No podemos descuidar nuestra espiritualidad.
    La tarea más difícil en el ministerio urbano es permanecer de buen ánimo, sirviendo de manera optimista y con una alta y evidente espiritualidad. El ministerio exige estar dando constantemente, y el ministerio urbano en particular, hace que esa demanda sea implacable. Pero no puedes dar lo que no tienes. Si no te estás reponiendo para continuar la 'guerra espiritual' de la ciudad, entonces te estás aproximando a la derrota y al agotamiento físico y espiritual.
    Considerando que la mayoría de las relaciones en las ciudades, son relaciones de consumo (en desmedro de las relaciones de pacto), las disciplinas espirituales han de ser una prioridad. Así como una persona puede ser disciplinada en hacer deporte, los tiempos de lectura de la Biblia, la oración, la meditación en la Palabra; cada una de estas cosas nos alientan y alimentan cuando se está expuesto al desgaste permanente de dar. 
  4. La necesidad de evaluación. En toda planificación estratégica, existe un punto de evaluación que permite, o continuar hacia adelante, o corregir cualquier desvío del objetivo por el cual se está trabajando. Muchos errores ministeriales pueden corregirse si se implementa un proceso de evaluación. El liderazgo, los programas y los recursos deben someterse a una evaluación regular para mantener la eficacia en el ministerio. El Apóstol Pablo encarga a Tito la responsabilidad de evaluar el estado de la iglesia en Creta, justamente para poder potenciar la eficacia del ministerio de la Palabra de Dios en ese lugar. Hoy más que nunca, con las transiciones dinámicas que enfrenta la mayoría de las comunidades urbanas, lo que una vez funcionó bien, puede que ya no sea relevante, o que se esté haciendo mal, por lo que las evaluaciones son continuamente provechosas.

Ninguna de estas consideraciones son reglas absolutas; sin embargo son provechosas para el desarrollo de ministerios urbanos sanos. Creo que estas consideraciones, en manos de nuestro Señor soberano, pueden ser extremadamente útiles en la preparación de pastores urbanos, plantadores de iglesias y otros líderes para que sean eficaces en su llamamiento. Como plantea Susan Baker, los líderes urbanos necesitan capacitación diseñada específicamente para equiparlos a medida que enfrentan estas áreas problemáticas. Concuerdo plenamente con ella cuando dice que "Ya sea que su entrenamiento sea formal en un aula de seminario o informal mientras caminan con un mentor lado a lado por las calles, los líderes urbanos deben aprender cómo aprovechar el poder de Dios para combatir los muchos desalientos que enfrentan. Deben estar preparados para llevar el evangelio completo a las naciones que vienen a nuestras ciudades".

viernes, abril 05, 2019

Uma nova oportunidade missionária: Minhas primeiras impressões de Maringá.

Introdução
O ano 2012, no prático da escola de missões Steiger, tive que liderar o grupo que realizou um trabalho de percepção (chamá-lo simples, elementar, básico, mas não menos importante) da sociedade na cidade de Madrid. Em uma semana tivemos que fazer, com a ajuda de Deus, uma leitura social / espiritual do lugar; com essa informação, os seguintes grupos foram indo para fazer evangelismo com as igrejas locais. Lembro-me ter feito um relatório que apresentava uma relação entre as touradas e as pessoas da cidade: do mesmo jeito que o touro é colocado em um lugar pequeno, sem luz, sem comida, sendo perturbado por golpes, para depois soltar ele num espaço barulhento, com tanta luz que o deixa meio cego, onde há uma figura humana brilhante que 'oferta' um tecido para ele descarregar sua ira, mas que se move, aumentando assim a frustração, até o touro ficar totalmente cansado, a sociedade de Madrid foi trancada em um sistema social e econômica que restringe seus movimentos, deixando eles famintos e sedentos em níveis psicoespirituais, oferecendo uma falsa 'libertação' (pseudo liberdade) em meio de um espaço social impiedoso, que fala de atingir algumas metas pessoais, mas para a frustração da pessoa, não pode alcançá-las, deixando-lhe cansada até que o sistema, sempre brilhante, mergulha uma espada direto no coração, matando-a.

Das Escrituras para a ação local
As percepções que temos das cidades são importantes quando se pensa em planejamento, tanto em evangelismo, atividades de extensão com a vizinhança e para a série de sermões em nossas igrejas locais. O apóstolo Paulo fez em Atenas, aguardando a chegada de Timóteo e Silas, depois de fugir da perseguição em Tessalônica e Bereia. As Escrituras declaram que Paulo viu a cidade e seu coração se angustiou a vê-la entregue à idolatria. Como entender a situação, Atenas era uma mistura do materialismo desencantado e sincretismo. Em Atos 17:21 diz: "Pois todos os atenienses e estrangeiros residentes de nenhuma outra coisa se ocupavam senão de dizer e ouvir alguma novidade." Em seguida, o apóstolo Paulo pregou-lhes o Evangelho de Jesus Cristo a partir da proximidade da identidade da cidade. Paulo deve ter pesquisado, lido, aprendido, e conhecido a história que lhe permitiu falar uma linguagem comum e relevante. Paulo não minimizou o Evangelho. Paulo não diluir a mensagem. Paulo não apresentou um outro Cristo; simplesmente o comunicou atacando a idolatria, anunciando a salvação em Cristo Jesus.

Um dos autores mais conhecidos na América Latina que fala sobre esta questão é Tim Keller. Uma das coisas que Keller diz no "Manual del Plantador” (em espanhol) na experiência deles com a Igreja Redentor em Nova York, é que o fato deles compreender o ambiente, os ajudou aprender com humildade para respeitar a cidade, cientes de que é necessário gerar uma relação de reciprocidade: por um lado, a igreja precisa da cidade para aprofundar ainda mais no entendimento da graça de Deus, enquanto que a cidade precisa à igreja pela mesma razão.

Na minha anterior experiência de plantação de igrejas (em Santiago de Chile), perceber a cidade foi fundamental para o desenvolvimento da mesma. Tomar o pulso do centro da cidade nos permitiu identificar diferenças culturais significativas entre os ‘micro bairros’ e a visão de mundo que definiram as suas próprias existências. O que chamamos de 'comunidades missionais' eram simples atividades de relacionamento com o entorno. Enquanto em um bairro fizemos teatro, música ao vivo, palestras sobre vários temas, festas do chá, etc, no outro bairro fizemos feiras de empreendedorismo, encontros de poesia latino-americanos e festivais património. Essas atividades decorrentes de outras atividades anteriores da Igreja, como caminhadas de oração, observação activa dos bairros, conexão com os vizinhos; o fato de sentar e olhar para o bairro. E isso leva tempo.

Olhando para Maringá
“E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não têm pastor. Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara.”
[Mateus 9:36-38]

Maringá foi fundada pela empresa "Companhia de Melhoramentos do Norte do Paraná" em 1947, embora o projeto existe desde 1943, da mão do urbanista Jorge de Macedo Vieira, que era um seguidor do conceito de "Cidade Jardim" do britânico Ebenezer Howard. Uma "Cidade Jardim" é uma "área urbana projetada para uma vida saudável e de trabalho; Ela terá um tamanho que possibilita uma vida social a vontade, não deve ser muito grande, seu crescimento será controlado e haverá um limite populacional. Será cercada por um cinturão vegetal e comunidades rurais numa proporção de 3 para 1 em relação à superfície urbanizada. O todo, especialmente o solo, será de propriedade pública, ou deve ser propriedade de forma associada pela comunidade, a fim de evitar a especulação com a terra.

Foi durante a década de 1960 que a cidade teve um crescimento explosivo, impulsionado tanto pelo seu plano original de urbanização, como pelas oportunidades de emprego e altos índices de qualidade de vida que permanecem até hoje, colocando a cidade na posição Nº 4 das melhores cidades para se viver no Brasil. Como sugere o website do Município de Maringá "Se atualmente Maringá apresenta elevados índices de qualidade de vida, deve isso ao seu povo, em todos os tempos históricos, pois soube escolher os governantes e trabalhou noite e dia para a cidade ser o que é. Portanto, o maior patrimônio maringaense é sua gente, acima de qualquer bem material ou imaterial".

Não é difícil perceber que a cidade de Maringá é uma espécie de cidade modelo. Suas ruas cheias de árvores, suas trilhas tão bem pensadas, suas avenidas planejadas para o comércio e as suas ruas circundantes planejadas para habitação, os seus parques (o 'Parque do Ingá' é imensa, a proporção da cidade), sua actividade comercial, tanto carro novo (realmente me surpreendeu, comparando com outras cidades brasileiras que conheci). Tudo o que o conceito urbano de "Cidade Jardim" oferece, se reflete em Maringá.

Mas além do fascinante que pode ser uma cidade tão limpa e arrumada, há um aspecto de seu povo que me chamou a atenção.

Um dos estudiosos que mais li ultimamente, foi o filósofo coreano Byung-Chul Han, cujas reflexões me permitiram ter uma visão filosófica do comportamento humano moderno tardio. Em seu livro "A Sociedade do cansaço", o filósofo argumenta que "a sociedade disciplinar de Foucault, que consiste em hospitais, psiquiátricos, prisões, quartéis e fábricas", deu lugar a uma outra sociedade que consiste em "ginásios, torres de escritórios, bancos, aviões, grandes centros comerciais e laboratórios genéticos". Para Han, "a sociedade do século XXI não é mais disciplinar, mas uma sociedade do desempenho". O desempenho, como uma virtude da sociedade moderna tardia, aplica-se a todas as áreas da sociedade. O sujeito do desempenho, como ele chama o ser humano desta sociedade, explora-se para atingir seus objetivos "próprios" (que não são outros, mas os objetivos do mesmo sistema). Ele se torna um escravo para si mesmo. Essa auto-exploração leva ao esgotamento. Para continuar o assunto de desempenho, o sujeito requer doping. Mas você não deve apenas entender o doping como o consumo de drogas permitidas, mas que o doping está presente em tudo que lhe permite estar sempre disposto a continuar se desempenhando bem para ser bem-sucedido. O problema, como Han diz, é que "o excesso de desempenho pode gerar um infarto da alma". Em seu livro "A Agonia do Eros", Han nos dá mais um aspecto dessa sociedade moderna tardia: O novo escravo (o escravo de si mesmo), motivado pela defesa de seu bem-estar, coloca a saúde a um nível de um fetiche. Para o novo escravo moderno, "saúde como tal constitui um valor absoluto. A saúde é elevada ao status de "grande deusa": a saúde é venerada”.

Maringá é uma cidade de sujeitos do desempenho. O número de centros médicos, clínicas dentárias, centros de beleza, clínicas estéticas, academias, centros holísticos, clínicas da alma é diretamente proporcional às árvores em suas ruas. Todos e cada um desses espaços procuram oferecer sacrifícios à 'deusa da saúde', que 'nos abençoa' com a possibilidade de continuar gerando sucesso. "Em uma sociedade onde todos são empresários de si mesmos, domina uma economia de sobrevivência", acrescenta Byung-Chul Han mais tarde em sua teoria.

Maringá é uma cidade maravilhosa, mas precisa ouvir o Evangelho de Jesus Cristo. Esse evangelho nos lembra que não podemos fazer nada para merecer o amor de Deus, mas para aceitar pela fé que outro fez por nós e imputa Sua obra misericordiosamente. É uma mensagem contracultural para a sociedade do desempenho, mas essa é a mensagem que emana da Palavra de Deus.

Em um próximo post vou propor algumas ações para viver uma vida de encarnação, que nos confronta com a nossa própria permeabilidade à cultura e nos constrange a cuidar de nossa própria espiritualidade bíblica.

jueves, abril 04, 2019

Una nueva oportunidad misional: Mis primeras impresiones de Maringá.

Introducción
El año 2012, en el marco de la práctica de la escuela de misiones Steiger, me tocó liderar el grupo que realizó un trabajo de percepción (llámalo superficial, elemental, básico, pero no por eso menos importante) de la sociedad en la ciudad de Madrid. En una semana teníamos que hacer, con la ayuda de Dios, una lectura socio/espiritual del lugar; con esa información, los siguientes grupos irían a hacer evangelismo junto con las iglesias locales. Recuerdo haber entregado un informe que planteaba una relación entre el toreo y las personas de la ciudad: así como el toro es encerrado en un espacio reducido, sin luz, sin comida, siendo provocado con golpes, para luego soltarlo a una arena ruidosa, con tanta luz que lo deja medio ciego, donde hay una figura humana brillante que le ‘ofrece’ un bulto para poder descargar su rabia, pero que se mueve, aumentando así su frustración hasta cansarlo por completo, la sociedad madrileña ha estado encerrada en un sistema social y económico que le restringe sus movimientos, que la tiene hambrienta y sedienta a niveles psicoespirituales, para ‘soltarla’ (pseudo libertad) en una arena despiadada que le ofrece ciertos objetivos personales que, para frustración de quien intenta una y otra vez alcanzarlos, no puede, cansándole hasta que el sistema, siempre brillante y erguido, le clava una espada directo al corazón, causándole la muerte.

De las Escrituras a lo local
Las percepciones que podemos tener de las ciudades son importantes a la hora de pensar en planificación, tanto de evangelismo, actividades de vinculación con el vecindario y hasta las series de predicaciones en nuestras iglesias locales. El Apóstol Pablo lo hizo en Atenas, mientras esperaba la llegada de Timoteo y Silas, luego de haber escapado de la persecución en Tesalónica y Berea. Las Escrituras declaran que Pablo veía la ciudad y se enardecía su corazón al verla entregada a la idolatría. Como para que comprendamos la situación, Atenas era una mezcla de materialismo desencantado y sincretismo religioso. En Hechos 17:21 dice “Porque todos los atenienses y los extranjeros que residían allí, no tenían otro pasatiempo que el de transmitir o escuchar la última novedad”. Entonces el Apóstol Pablo les anunció el Evangelio de Jesucristo desde la cercanía de la propia identidad de la ciudad. Pablo debe haber investigado, leído, averiguado, para conocer la historia que le permitió hablar en un lenguaje común y relevante. Pablo no relativizó el Evangelio. Pablo no diluyó el mensaje. Pablo no travistió a Cristo; lo comunicó de manera tal que atacó la idolatría, al mismo tiempo que anunció la salvación en Cristo Jesús.
Uno de los autores que más conocemos en Latinoamérica que habla sobre este asunto, es Tim Keller. Una de las cosas que Keller plantea en el “Manual del Plantador” es que, en el caso de la experiencia de ellos con Redeemer en Nueva York, el conocer el entorno les sirvió para aprender humildemente a respetar la ciudad, conscientes de que se debe generar una relación recíproca: por un lado, la iglesia necesita de la ciudad para poder ahondar aún más en la comprensión de la gracia de Dios, al mismo tiempo que la ciudad necesita a la iglesia por el mismo motivo.
En mi anterior experiencia de plantación de iglesia (Iglesia Uno, en Santiago de Chile), percibir la ciudad fue clave para el desarrollo de ella. Tomarle el pulso al centro de la ciudad nos permitió identificar importantes diferencias micro culturales entre los barrios, así como la cosmovisión que definía sus propias existencias. Lo que denominamos ‘Comunidades Misionales’ no eran otra cosa sino actividades de relacionamiento con el entorno. Mientras en uno de los barrios se realizaron obras de teatro, música en vivo, conversatorios de diversos temas, fiestas del té, etcétera, en el otro barrio se realizaron ferias de emprendimiento, encuentros poéticos latinoamericanos y fiestas patrimoniales. Estas actividades surgen de actividades eclesiales anteriores, como las ‘caminatas de oración’, la observación activa de los barrios, la conexión con los vecinos; el hecho de sentarse a observar. Y eso toma tiempo.

Mirando a Maringá
Al ver a las multitudes, tuvo compasión de ellas, porque estaban agobiadas y desamparadas, como ovejas sin pastor. “La cosecha es abundante, pero son pocos los obreros —les dijo a sus discípulos—. Pídanle, por tanto, al Señor de la cosecha que envíe obreros a su campo”.
[Mateo 9:36-38]
La ciudad de Maringá fue fundada por la empresa "Companhia de Melhoramentos do Norte do Paraná" en 1947, a pesar de que el proyecto existía desde el año 1943, de la mano del urbanista Jorge de Macedo Vieira, quien fuera adepto del concepto “Ciudad Jardín” del británico Ebenezer Howard. Una “Ciudad Jardín” es una “zona urbana diseñada para una vida saludable y de trabajo; tendrá un tamaño que haga posible una vida social a plenitud, no debe ser muy grande, su crecimiento será controlado y habrá un límite de población. Estará rodeada por un cinturón vegetal y comunidades rurales en proporción de 3 a 1 respecto a la superficie urbanizada. El conjunto, especialmente el suelo, será de propiedad pública, o deberá ser poseído en forma asociada por la comunidad, con el fin de evitar la especulación con terrenos”.
Fue durante los años 1960 que la ciudad tuvo un crecimiento explosivo, impulsado tanto por su plan original de urbanización, como por las oportunidades laborales y los elevados índices de calidad de vida que se mantienen hasta hoy, ubicando a la ciudad en la posición Nº4 de las mejores ciudades para vivir en Brasil. Como plantea el sitio web de la Municipalidad de Maringá, “si actualmente Maringá presenta elevados índices de calidad de vida, eso se debe a su gente, en todos los tiempos históricos, pues supieron elegir a sus gobernantes y trabajaron noche y día para que la ciudad sea lo que es. Por lo tanto, el mayor patrimonio maringaense es su gente, por sobre cualquier bien material e inmaterial”.
No es difícil percatarse que la ciudad de Maringá es una especie de ciudad modelo. Sus calles llenas de árboles, sus vías tan bien pensadas, sus avenidas planificadas para el comercio y sus calles circundantes planificadas para la vivienda, sus parques (el ‘Parque do Ingá’ es inmenso, para la proporción de la ciudad), su actividad comercial, su parque automotriz muy nuevo (realmente me sorprende, basado en otras ciudades de Brasil que he podido conocer, lo actual del parque automotriz). En fin. Cada cosa que plantea el concepto urbanístico de “Ciudad Jardín” se refleja en Maringá.
Pero más allá de lo fascinante que puede llegar a ser una ciudad tan ordenada y pulcra, hay un aspecto de su gente que me ha llamado profundamente la atención. 
Uno de los eruditos que más he leído en este último tiempo es el filósofo coreano Byung-Chul Han. Sus reflexiones me han permitido una mirada filosófica del comportamiento del humano tardomoderno. En su libro “La sociedad del cansancio”, el filósofo plantea que “la sociedad disciplinaria de Foucault, que consta de hospitales, psiquiátricos, cárceles, cuarteles y fábricas”, dieron paso a otra sociedad que consta de “gimnasios, torres de oficinas, bancos, aviones, grandes centros comerciales y laboratorios genéticos”. Para Han, “la sociedad del siglo XXI ya no es disciplinaria, sino una sociedad de rendimiento”. El rendimiento, como virtud de la sociedad tardomoderna, se aplica a todas las áreas de la misma. El sujeto del rendimiento, como denomina al ser humano de esta sociedad del rendimiento, se explota a sí mismo para poder alcanzar sus ‘propios’ objetivos (que no son otros sino los objetivos del mismo sistema). Se transforma en un esclavo de sí mismo. Esa autoexplotación lo lleva al burnout. Para poder seguir rindiendo, el sujeto del rendimiento requiere del dopaje. Pero no se debe entender solamente el dopaje como el consumo de drogas permitidas, sino que el dopaje está presente en todo aquello que te permite estar siempre con la disposición a seguir rindiendo para poder mostrarte exitoso. El problema, como dice Han, es que “el exceso del aumento de rendimiento provoca el infarto del alma”. En su libro “La agonía del eros”, Han nos entrega un aspecto más de esta sociedad tardomoderna: El esclavo tardomoderno, motivado por la defensa de su bienestar, pone a la salud a un nivel de un fetiche. Para el esclavo tardomoderno, “la salud como tal constituye un valor absoluto. La salud es elevada a la condición de ‘gran diosa’: se venera la salud”. 
Maringá es una ciudad de sujetos del rendimiento. La cantidad de centros médicos, clínicas dentales, centros estéticos, clínicas estéticas, gimnasios, centros holísticos, clínicas del alma, es directamente proporcional a los árboles de sus calles. Todos y cada uno de estos espacios buscan ofrecer sacrificios a la ‘diosa salud’, que nos ‘bendice’ con la posibilidad de poder seguir rindiendo. “En una sociedad donde cada uno es empresario de sí mismo, domina una economía de supervivencia”, agrega Byung-Chul Han más adelante en su teoría. 
Maringá es una ciudad maravillosa, pero que necesita escuchar el Evangelio de Jesucristo. Ese evangelio que nos recuerda que no podemos hacer absolutamente nada para merecer el amor de Dios, sino aceptar por fe que otro lo hizo por nosotros y nos imputa su obra de manera misericordiosa. Es un mensaje contracultural a la sociedad del rendimiento, pero que es el mensaje que emana de la Palabra de Dios.
En un próximo post propondré algunas acciones para vivir una vida encarnacional, que nos confronte con nuestra permeabilidad a la cultura y nos impulse a cuidar de nuestra propia espiritualidad.